Nesta sexta tem Tarde de Autógrafos com Lúcia Reis

Postado em 2015-09-30

Ela tem 14 livros publicados, sendo 12 pela Paulinas e 2 pela FTD. Além de escrever, ilustra suas próprias edições, porque desde cedo se viu encantada pelo universo das cores e das imagens. Autora de “Por um mundo mais bacana”, a escritora carioca Lúcia Reis, que tem livro como parte do acervo da Biblioteca Internacional da Juventude de Munique, estará nesta sexta-feira, dia 2 de outubro, em Juiz de Fora, para uma Tarde de Autógrafos com pais e crianças na Creche Escola Infantil Novo Espaço (Rua Silva Jardim, 480) que, desde agosto, desenvolve o Projeto “Por um mundo mais bacana” com seus mais de cem alunos, baseado na obra da autora.

O livro conta a história da vaca Violeta, do gato Corneta e da girafa Marieta que, após descobrirem que o mundo ia acabar, resolvem dar sua contribuição para evitar que isso aconteça. E, assim, cada um deles arregaça as mangas e trata de colocar em prática gestos como cuidar do meio ambiente, acabar com as brigas, ler muito e ajudar quem precisa. “O mundo pode ser mais bacana se tivermos pessoas mais bem informadas, mais gentis, solidárias e responsáveis, cuidando dele e zelando por ele”, observa a diretora da Novo Espaço, Wilza Chaves.

Desde agosto, as atividades realizadas com as crianças estão pautadas nos personagens e nas ações que realizam na história. “Estamos trabalhando os valores essenciais na formação das crianças para ajudar na construção de um mundo mais bacana para todos nós”, explica a coordenadora pedagógica, Elisângela Oliveira, bastante entusiasmada com o trabalho. Além das crianças, professoras, funcionárias e famílias também estão sendo estimuladas a dar sua contribuição, seguindo o exemplo dos três personagens do livro. E a produção tem sido intensa e poderá ser vista na mostra de trabalhos que a Escola está preparando para receber a escritora.

A situação do planeta diretamente ligada ao modo de vida pouco sustentável da sociedade estimulou Lúcia Reis a escrever “Por um mundo mais bacana”. Assim como os personagens concluem ao final da história, ela também acredita que as crianças sejam a resposta para dias melhores no futuro. “Elas têm a vida toda pela frente. Ainda não estão acomodadas como muitos adultos. Ainda não perderam a capacidade de sonhar que, infelizmente, muita gente grande já não tem mais”, observa a autora que mora há mais de 20 anos em Minas Gerais (atualmente mora em Lambari) e conhece Juiz de Fora desde que o filho veio fazer mestrado em História na UFJF, onde atualmente sua filha estuda Artes. Sobre os jovens e crianças da nova geração, Lúcia mantém as esperanças. “Acho que estão bem mais conscientes de muitos problemas que a minha geração, por exemplo, nem pensava existir. Quanto mais se fala e se discute, melhor”.